O que comer e beber?

Que pratos e bebidas não pode deixar de provar?

Comece pelas entradas. Quando for a um restaurante, é costume servir-se uma entrada de pão, queijo, azeitonas e manteigas pela qual pagará um extra. Não será caro, mas não está incluído. Se consumir, pagará, se não consumir, não pagará. Entre várias entradas, prove:

– as pataniscas de bacalhau e os pastéis de bacalhau (com puré de batata, salsa e bacalhau desfiado)

– queijos e enchidos…

… tal como o queijo de ovelha amanteigado de azeitão e o chouriço de porco assado.

– caldo verde, a nossa sopa nacional feita à base de couve e de puré de batata.

Mas se é um amante de peixe e marisco veio ao local certo pois somos o povo que come mais peixe de toda a Europa e a preços muito convidativos.

O bacalhau pode ser preparado em centenas de maneiras diferentes e é normalmente considerado o prato mais português de todos os pratos.

Prove, assim, o:

– o Bacalhau à Brás, feito com bacalhau desfiado, ovos, batatinhas fritas, azeitonas e salsa.

– o Bacalhau com natas

– o Bacalhau no forno

Qualquer peixe grelhado será divinal sobretudo depois de ter a certeza que é mesmo fresco já que por vezes o empregado de mesa tratará de lhe mostrar o peixe cru antes de o cozinhar. Não se esqueça de provar:

– as sardinhas assadas

Se aprecia marisco, prepare-se para ver as lagostas nos aquários e não deixe de provar:

– o arroz de marisco, feito no caldo em que cozeram os mariscos juntamente com tomate.

– a cataplana de marisco (é uma panela composta por 2 meias-luas de cobre onde se faz um estufado com marisco e peixes diversos).

– a açorda de marisco (à base de pão de trigo embebido no caldo onde cozeu o marisco junto com ervas aromáticas e alho).

Se não aprecia peixe, encontrará:

– a carne de porco à alentejana, que são cubos de carne de porco temperadas com pimentão doce e ameijoas ambas fritas com coentros.

– o cozido à Portuguesa, composto por uma grande variedade de carnes, arroz, batatas, feijões e legumes.

– a feijoada.

– a vitela estufada.

No Verão é frequente ver portugueses nas esplanadas a beber uma cerveja fresca (Super Bock ou Sagres) enquanto comem caracóis estufados. Atreva-se a provar.

Somos também um povo muito guloso, encontrará portanto muitas sobremesas apetitosas feitas à base de ovos, açúcar e por vezes frutos secos. E alguns desses doces são conventuais, ou seja, as freiras dos conventos foram as suas inventoras. Terá sido talvez essa a origem do doce mais cobiçado e procurado da cidade – o Pastel de Belém – e para prová-lo tem de ir à Pastelaria que detém o segredo da receita que não revela a ninguém desde 1837.

Como Portugal é um grande produtor de vinho, há uma enorme escolha de vinhos brancos, tintos e rosé. Não deixe de provar os vinhos de mesa das regiões de Alentejo, Douro e Dão.

Talvez não conheça o vinho verde, um vinho jovem e fresco naturalmente com uma menor percentagem de álcool (entre 9 e 11%), e que na versão branca tem um sabor leve, espumante, frutado e ligeiramente ácido, que é especialmente agradável nos dias mais quentes a acompanhar um prato de marisco ou de peixe. Apesar do nome, há também uma versão tinta. Prove o Alvarinho!

O vinho do Porto, produzido no norte do país na região do Douro é o vinho português mais conhecido no mundo, é um vinho licoroso que pode ser bebido fresco como aperitivo ou à temperatura ambiente como digestivo, acompanhando uma sobremesa. Mas não se deixe iludir pela sua doçura porque ele tem 20% de álcool.

Outro vinho licoroso produzido no sul de Lisboa, na península de Setúbal, é o vinho moscatel, forte e doce como o vinho do Porto, mas com um aroma sui generis.

Não deixe de provar também a ginjinha, um licor feito com ginjas que tem um leve sabor a canela e que é muito apreciado.

A maioria dos portugueses percebe inglês e consegue comunicar pelo menos um pouco. Além disso, são simpáticos e esforçam-se para entender e ser entendidos. Portanto, venha ver, sentir o cheiro da nossa comida e prová-la, tudo bem regado com um bom vinho!